Pela Albânia, Mulheres 'viram' Homens

19 Mar 2019 10:47
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<h1>Sou Gordo, Tenho 16 Anos E N&atilde;o Consigo Arranjar Namorada</h1>

<p>A ga&uacute;cha Magali passara os &uacute;ltimos 5 dos seus 30 anos rezando pela mesma cartilha. No in&iacute;cio da manh&atilde; daquele 12 de maio, ela se espregui&ccedil;a ao acordar sobre isso um colchonete roto. Sobrevivera a mais uma madrugada dividindo uma das tantas cal&ccedil;adas que lhe serviram de leito nos &uacute;ltimos tempos. O Que Fazer Pra Dominar Um Homem maltrapilha come&ccedil;a a se dispersar. Entre sonolenta e arredia, Magali vai, aos poucos, entrando no papo. Fecho o bloco de notas e estendo a m&atilde;o: &quot;Meu nome &eacute; Eliane Trindade. CR&Iacute;TICA: Protagonistas Mal Criados Prejudicam 'Amores Urbanos' e servi&ccedil;o pra um jornal chamado Folha de S&atilde;o Paulo&quot;. Ela devolve a bola pela mesma toada: &quot;Meu nome &eacute; Edna Magali, imediatamente me esqueci quem eu sou e faz um temp&atilde;o que servi&ccedil;o para o crack&quot;.</p>

<p>Risos e um extenso aperto de m&atilde;o. Estava selada, com toques de ironia e humor, uma empatia que fez da Ga&uacute;cha, como Magali &eacute; mais conhecida pelos colegas de &quot;trampo&quot;, personagem dessa cr&ocirc;nica. Pergunto se ela me concede uma entrevista. Marca pra ap&oacute;s o banho e do caf&eacute; da manh&atilde;.</p>

<p>Faz fila, perto com outros usu&aacute;rios de crack, &agrave; porta da Cristol&acirc;ndia, miss&atilde;o da igreja Batista que atua na &aacute;rea. Retorna quarenta e cinco minutos depois e se esparrama no colchonete. Cruza as pernas e monopoliza a conversa. Leva um lero com &quot;noias&quot; que tamb&eacute;m filaram o &quot;rango dos crentes&quot;. Magali fica mais tempo conversando com Alem&atilde;o, um dos &quot;radicais&quot;, como s&atilde;o chamadas os ex-usu&aacute;rios que viraram mission&aacute;rios e tentam convencer a galera a trocar crack por Cristo. Ela lavou os cabelos tingidos de louro e trocou de roupa -pegou uma muda nova na montanha de pe&ccedil;as doadas pelos evang&eacute;licos. Alexandre, O Enorme: Como O Rei Da Maced&ocirc;nia Montou Teu Imp&eacute;rio /p&gt;
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<p>Jogou os trapos sujos que usava &quot;n&atilde;o sei h&aacute; quantos dias&quot; no lixo. Revigorada pelo banho quente e pela cafe&iacute;na, participa do culto. &Eacute; quase meio-dia quando nos sentamos no boteco da esquina da rua Bar&atilde;o de Piracicaba, no centro de S&atilde;o Paulo. Magali pede dinheiro pra oferecer entrevista. Explico que nem sequer eu nem ao menos o jornal pagar&iacute;amos para ter o teu depoimento.</p>

<p>Dez de um produtor de tev&ecirc;. Ofere&ccedil;o coxinha e Coca-Cola, o mesmo que eu e o fot&oacute;grafo Apu Gomes, escalado para me acompanhar naquela reportagem, comemos pela hora do almo&ccedil;o. Com o est&ocirc;mago forrado e convencida de que n&atilde;o iria conseguir levar uma graninha da dupla, ela relaxa e desfia tua trajet&oacute;ria.</p>

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<li>Programa em v&iacute;deo-aulas com acesso Namorar Um Homem Casado Realmente compensa? (Acesso Ilimitado)</li>
<li>vinte e um de novembro de 2015 &agrave;s 17:07</li>
<li>8 - 03 &quot;Concordo e discordo&quot;</li>
<li>Gastos Di&aacute;rios - Para quem adora gr&aacute;ficos zoom_out_map</li>
<li>07/10/2013 - 13:04 Enviado por: Ines Minha bela amiga! Paz e Bem</li>
<li>cinco de dezembro de 2016 &agrave;s 16:53 / Responder</li>
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<p>Pele e osso, exibe diversas cicatrizes espalhadas por uma silhueta de &quot;paradigma anor&eacute;xica&quot;. Tua passarela s&atilde;o as ruas do centro at&eacute; dessa maneira territ&oacute;rio livre para consumo e venda da &quot;filha carente e maldita&quot; da coca&iacute;na. Duas noites antes, ela conta ter rastejado por gr&atilde;os de crack de p&eacute;ssima propriedade. Ga&uacute;cha destila um vocabul&aacute;rio rico, de quem concluiu o Ensino M&eacute;dio em uma bacana escola. Filha de uma fam&iacute;lia de categoria m&eacute;dia baixa, ela evita discursar da vida pr&eacute;-cracol&acirc;ndia.</p>

<p>Naqueles dias, ganhava o notici&aacute;rio a chegada do &oacute;xi, um crack batizado, logo apontado pela pol&iacute;cia e especialistas como mais letal e viciante. Magali constata na carne outros malef&iacute;cios n&atilde;o propalados: &quot;Sai pereba com o objetivo de todo lado. Esse crack de merda vai comendo a pele. &Eacute; com o intuito de matar mesmo. Com este &oacute;xi, a cracol&acirc;ndia vai virar 'perebol&acirc;ndia'&quot;, profetiza.</p>

<p>Ela mostra feridas recentes e outras cicatrizadas. Marcas compreens&iacute;veis dos efeitos devastadores do crack no organismo e pela exist&ecirc;ncia. Com olhos marejados, limita-se a comunicar a idade deles: 11, nove e seis anos. Durante o tempo que faz um moment&acirc;neo invent&aacute;rio de perdas, vai contando as perebas nas pernas e no bra&ccedil;o. Pula uma cicatriz extenso na barriga, grossa e mal costurada.</p>

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